quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
INSTRUÇÕES QUE APONTAM
Às vezes colocamos nossos óculos no bolso ou na cabeça e mais tarde perguntamos: “onde estão meus óculos?”. Isso é muito comum. Procuramos em todos os outros lugares sem encontrar os óculos.
É por isso que precisamos do guru, que pode nos dizer: “Aí estão seus óculos”. Isso é tudo que os mestres de Mahamudra e Dzogchen fazem: simplesmente apontam. O que eles estão apontando é algo que você já tem. Não é algo que eles dão a você. Eles não te dão óculos novos. Eles não podem te dar óculos novos, mas podem apontar onde você pode encontrar seus próprios óculos.
Quando recebemos as instruções que apontam de nosso lama-raiz, estamos sendo introduzidos de maneira direta e nua à realidade da natureza da mente. Essas instruções se tornam muito efetivas se tivermos nos preparado para recebê-las.
[...] Apontar é como indicar no céu, quando há muitas nuvens, e dizer a alguém: “ali está o céu azul”. A pessoa vai olhar e responder: “onde?”. Você responderia: “Ali, atrás das nuvens”. A pessoa para quem você está apontando o céu azul não vai ver de primeira. Contudo, se só uma pequena porção do céu aparecer, então você pode dizer: “Veja. O céu azul é daquele jeito”.
A pessoa então tem uma experiência direta. Ele ou ela sabe por experiência que há céu azul, que estará totalmente visível quando as nuvens se forem.
Dzogchen Ponlop Rinpoche (Índia, 1965 ~)
“Mind Beyond Death”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 29/04/2010)
* transcrito de: http://samsara.blog.br/
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É por isso que precisamos do guru, que pode nos dizer: “Aí estão seus óculos”. Isso é tudo que os mestres de Mahamudra e Dzogchen fazem: simplesmente apontam. O que eles estão apontando é algo que você já tem. Não é algo que eles dão a você. Eles não te dão óculos novos. Eles não podem te dar óculos novos, mas podem apontar onde você pode encontrar seus próprios óculos.
Quando recebemos as instruções que apontam de nosso lama-raiz, estamos sendo introduzidos de maneira direta e nua à realidade da natureza da mente. Essas instruções se tornam muito efetivas se tivermos nos preparado para recebê-las.
[...] Apontar é como indicar no céu, quando há muitas nuvens, e dizer a alguém: “ali está o céu azul”. A pessoa vai olhar e responder: “onde?”. Você responderia: “Ali, atrás das nuvens”. A pessoa para quem você está apontando o céu azul não vai ver de primeira. Contudo, se só uma pequena porção do céu aparecer, então você pode dizer: “Veja. O céu azul é daquele jeito”.
A pessoa então tem uma experiência direta. Ele ou ela sabe por experiência que há céu azul, que estará totalmente visível quando as nuvens se forem.
Dzogchen Ponlop Rinpoche (Índia, 1965 ~)
“Mind Beyond Death”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 29/04/2010)
* transcrito de: http://samsara.blog.br/
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
COME-SE - NEIDE RIGO
Para aqueles que como (nhac nhac nhac) eu tenha interesse em boa (e bota boa nisso) culinária a dica desta semana está deliciosamente apetitosa (hummmmm).
Trata-se do blog "Come-se" da Neide Rigo.
Eu teria que abusar dos adjetivos prá descrever o blog então sem mais delongas corra (clique) prá lá rapidinho prá aprender uma tonelada de informações suculentas.
http://come-se.blogspot.com/
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Trata-se do blog "Come-se" da Neide Rigo.
Eu teria que abusar dos adjetivos prá descrever o blog então sem mais delongas corra (clique) prá lá rapidinho prá aprender uma tonelada de informações suculentas.
http://come-se.blogspot.com/
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
"DEIXA SAIR" - SONIA HIRSCH
"DEIXA SAIR" é o nome de um dos blogs da jornalista e escritora Sonia Hirsch de Petrópolis/RJ.
"A Saúde é subversiva porque não dá lucro a ninguém"
Gente! Que coisa mais linda este blog, simplesmente espetacular !
De todos os blogs que tenho descoberto e acompanhado este é um dos melhores.
Em especial as mulheres vão amar! Mas tem assunto para os homens também, com certeza.
Confiram e deliciem-se ! E divulguem porque coisa boa temos que espalhar...
http://www.soniahirsch.com/
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"A Saúde é subversiva porque não dá lucro a ninguém"
Gente! Que coisa mais linda este blog, simplesmente espetacular !
De todos os blogs que tenho descoberto e acompanhado este é um dos melhores.
Em especial as mulheres vão amar! Mas tem assunto para os homens também, com certeza.
Confiram e deliciem-se ! E divulguem porque coisa boa temos que espalhar...
http://www.soniahirsch.com/
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O IDIOTA E A MOEDA
Conta-se que numa cidade do interior, em meados do século passado, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda?.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.
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Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda?.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
- A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
- A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
- A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
INVICTUS
"Fora da noite que me encobre,
Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.
Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.
Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"
- William Ernst Henley (1849-1903)
----------------------
Original em inglês:
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
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Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.
Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.
Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"
- William Ernst Henley (1849-1903)
----------------------
Original em inglês:
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
-------------------------------
Este poema resume a mensagem do filme Invictus, recentemente estreado e dirigido por Clint Eastwood.
Marcante, não pela história, mas pela intensidade. Mandela (Morgan Freeman), já presidente da África do Sul, recita o texto para François Pienaar (Matt Damon), o capitão dos Springboks, a seleção sul africana de rugby, e é em torno das lições de vida que estes dois personagens nos dão que todo o filme se desenrola.
Um desafio ao Homem para uma vida na verdade, solidariedade e perdão.
Um desafio ao Homem para uma vida na verdade, solidariedade e perdão.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
A HORTALIÇA REBELDE
A HORTIFRUTI - uma empresa que vende legumes, verduras e frutas no Rio de Janeiro - inovou em suas propagandas ao criar uma campanha publicitária baseada em títulos de filmes. Os personagens principais eram os próprios produtos da loja. Dizem que os cariocas ficavam na expectativa da próxima propaganda, que era estampada em um outdoor no centro do Rio, sempre às segundas-feiras. Confiram:
Site da Hortifruti: http://www.hortifruti.com.br
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Site da Hortifruti: http://www.hortifruti.com.br
domingo, 24 de outubro de 2010
PARADOXO DO NOSSO TEMPO
Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do “fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!!
George Carlin
terça-feira, 19 de outubro de 2010
CARTA AO MINISTÉRIO DA CULTURA
Queridos Irmãos e Irmãs,
compartilho contigo abaixo carta que escrevi ao Ministério da Cultura.
Sinto que Cultura e Valores são ferramentas para transformação social e melhora da condição da população.
Porém muitas vezes as ferramentas para Educação podem ser usadas de maneira inapropriada.
Se puder, peço que você também se manifeste, informando aos outros, ou escrevendo também seu e-mail ao Ministro da Cultura.
Lembre-se sempre de agir com educação e não-violência, para que não perca a razão.
Que você e sua família convivam em paz e amor.
Seu Irmão, Vitor
compartilho contigo abaixo carta que escrevi ao Ministério da Cultura.
Sinto que Cultura e Valores são ferramentas para transformação social e melhora da condição da população.
Porém muitas vezes as ferramentas para Educação podem ser usadas de maneira inapropriada.
Se puder, peço que você também se manifeste, informando aos outros, ou escrevendo também seu e-mail ao Ministro da Cultura.
Lembre-se sempre de agir com educação e não-violência, para que não perca a razão.
Que você e sua família convivam em paz e amor.
Seu Irmão, Vitor
--------- Mensagem encaminhada ----------
De: VitorCarusoJr <contato@ cienciameditativa.com>
Data: 5 de outubro de 2010 11:39
Assunto: Pedido de Esclarecimento e Resposta à População
Para: gm <gm@cultura.gov.br>, "eduardo.mattedi" <eduardo.mattedi@cultura.gov. br>
Caríssimos Senhor Ministro da Cultura Juca Ferreira e Senhor Eduardo Werneck:
Data: 5 de outubro de 2010 11:39
Assunto: Pedido de Esclarecimento e Resposta à População
Para: gm <gm@cultura.gov.br>, "eduardo.mattedi" <eduardo.mattedi@cultura.gov.
Caríssimos Senhor Ministro da Cultura Juca Ferreira e Senhor Eduardo Werneck:
Venho respeitosamente através desta mensagem lhes pedir um imenso favor.
Este favor que peço não é em meu benefício, mas em vosso próprio benefício.
Em minha simples forma de ver, vosso Ministério deveria servir ao interesse cultural do povo brasileiro.
Se eu estiver errado, por favor, me corrija. Se a função de vosso Ministério for fundamentalmente outra, peço que me ensine qual é.
Quando o Ministério pediu para ser saber a opinião pública de qual filme brasileiro deveria ser indicado ao Oscar, o resultado foi:
• Nosso Lar (70,0%, 88.894 Votos)
• Chico Xavier (12,0%, 14.881 Votos)
• Os Famosos e os Duendes da Morte (8,0%, 10.437 Votos)
• O Grão(2,0%, 2.431 Votos)
• Antes que o mundo acabe (2,0%, 2.035 Votos)
• Lula, o Filho do Brasil (1,0%, 1.646 Votos)
• Chico Xavier (12,0%, 14.881 Votos)
• Os Famosos e os Duendes da Morte (8,0%, 10.437 Votos)
• O Grão(2,0%, 2.431 Votos)
• Antes que o mundo acabe (2,0%, 2.035 Votos)
• Lula, o Filho do Brasil (1,0%, 1.646 Votos)
Soube que no dia 23 de Setembro último, o Ministério fez a indicação do filme sobre o atual presidente do Brasil.
Por favor, Senhores, peço que seja feita um esclarecimento público.
A imagem que recebemos é de muito desrespeito a mais de 94% das opiniões do público.
A imagem que recebemos é de muito desrespeito a mais de 94% das opiniões do público.
Os que assistiram ao filme indicado, puderam ver a grandeza da pessoa da mãe do Sr. Lula, bem interpretada por Glória Pires.
O filme não consegue demonstrar esta mesma dimensão do Sr. Lula.
O filme não consegue demonstrar esta mesma dimensão do Sr. Lula.
E o que lhes peço é exatamente isto, um gesto de grandeza em relação à opinião pública.
A mesma opinião pública que a mídia diz que apóia o presidente em 81%, votou apenas 46% na sua candidata.
No caso do Ministério, o desrespeito parece maior ainda.
A mesma opinião pública que a mídia diz que apóia o presidente em 81%, votou apenas 46% na sua candidata.
No caso do Ministério, o desrespeito parece maior ainda.
Não peço por mim, mas por vossa imagem, e de vosso trabalho, e também pela própria Cultura de nosso país.
Vale a pena ressaltar, que apesar de professar a minha fé, a mesma não é a Doutrina Espírita, a qual profundamente respeito e admiro.
Vale a pena ressaltar, que apesar de professar a minha fé, a mesma não é a Doutrina Espírita, a qual profundamente respeito e admiro.
Respeitosamente aguardo vosso posicionamento.
Seu Irmão, Vitor
VitorCarusoJr.
VitorCarusoJr.
Postado originalmente no Blog do autor:
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O "MILAGRE ECONÔMICO" BRASILEIRO
Hoje eu li um artigo de uma inteligência ímpar sobre economia e política e que reflete perfeitamente minha própria forma de comprender a situação. O autor do blog, Fábio Portela, é conhecido meu e recomendo para todos que tenham interesse nestes assuntos.
http://opequenoinvestidor.com.br/2010/09/o-milagre-economico-brasileiro/
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http://opequenoinvestidor.com.br/2010/09/o-milagre-economico-brasileiro/
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
QUEM ÉS ?
O amante bateu à porta da bem-amada, e uma voz lá de dentro perguntou:
- Quem está aí?
E ele respondeu
- Sou eu.
A voz então disse:
- Esta casa não conterá nós dois.
E a porta continuou fechada. Então o amante foi para o deserto, e na solidão jejuou e orou. Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta. E de novo a voz perguntou:
- Quem é?
E o amante respondeu:
- És tu mesma!
E a porta lhe foi aberta.
Jalal ud-Din Rumi
Poeta e místico sufi do século XIII
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- Quem está aí?
E ele respondeu
- Sou eu.
A voz então disse:
- Esta casa não conterá nós dois.
E a porta continuou fechada. Então o amante foi para o deserto, e na solidão jejuou e orou. Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta. E de novo a voz perguntou:
- Quem é?
E o amante respondeu:
- És tu mesma!
E a porta lhe foi aberta.
Jalal ud-Din Rumi
Poeta e místico sufi do século XIII
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
LINDO IPÊ AMARELO
Este Ipê Amarelo fica aqui pertinho de casa. Fico tão admirado pela beleza dele que resolvi compartilhar esta foto aqui no blog.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
COMPROMETA-SE
por: David Simon
Quanto mais você aceitar tanto seu lado bom quanto o ruim, tanto menos crítico será para com as pessoas que o cercam.
Se estivermos dispostos a agir de forma honesta, cada relacionamento pode tornar-se um espelho.
Quando reagimos com irritação desproporcional ao comportamento de outra pessoa, isso normalmente acontece porque tal atitude espelha algo que não queremos perceber em nós mesmos. Ao identificar e aceitar as múltiplas facetas de sua natureza, você estará se capacitando a aceitar com maior facilidade as pessoas e, portanto, a viver mais em paz consigo e com as pessoas que importam em sua vida.
Sob uma perspectiva espiritual, a meta do amor consiste em enxergar você no outro e o outro em você. Este estado de consciência unificadora é a expressão da divindade na humanidade.
Ao se sentir confortável dentro de si, seu contentamento interior ajuda naturalmente aqueles que estão ao seu redor a se sentirem mais confortáveis.
Um coração repleto de compaixão transmite a mensagem: “Reconheço você... Conheço você... Aceito você." Você pode assumir um risco, indo além de seus limites normais, mas isso significa mover-se para fora de sua zona de segurança... vale a pena.
Abraçar o desconhecido nos oferece nossa maior oportunidade de crescimento pessoal, enquanto desperta nossos maiores temores.
Quando você se apaixona torna-se uma pessoa diferente... existem vários tipos de relacionamentos apaixonantes...
O amor expande nosso sentido de nós mesmos, algo que, uma vez expandido, jamais retorna a seu tamanho original. Uma vida desfrutada em amor é a única vida que vale a pena.
Como citado em Coríntios, sem amor, o conhecimento e a caridade são vazios.
Entre a fé, a esperança e o amor, o amor é o maior.
Comprometa-se a amar sob todas as suas expressões. Mesmo depois de tanto tempo, o sol nunca diz para a terra, “você me deve”.
Veja o que acontece com um amor como este, Ele ilumina o céu inteiro.
Libertar-se de hábitos exige atenção focada e força de vontade. Os hábitos preenchem necessidades.
Para abandonar um comportamento indesejável, você deve substituí-lo por um que o gratifique.
À medida que você trouxer para o seu cotidiano influências que apóiem seu bem estar emocional e físico, o alívio temporário que seu antigo hábito lhe oferecia será substituído por conforto e harmonia duradouros.
Procure relacionamentos e comunidades que reforcem seu compromisso de adotar escolhas que promovam a vida.
Somos a soma das escolhas que fizemos.
Lembre-se a cada momento: todo mundo faz seu melhor, com base em seu atual estado de consciência.
Das amebas unicelulares aos seres humanos com trilhões de células, a dança da vida inclui a alternância entre pausa e o movimento.
A vitalidade e o entusiasmo são frutos de uma vida em harmonia com os ritmos da natureza.
----------------------------------------------------------------------------------
O texto acima refere-se a uma compilação de frases retiradas de um livro.
Necessidades do corpo atendidas, desejos da mente satisfeitos, paz da alma conquistada. Viver em perfeita sintonia é possível, sim, desde que haja comprometimento. Este é o segredo do médico David Simon, uma das maiores autoridades no uso eficaz das práticas holísticas e cuidados com a saúde, autor do livro Comprometa-se: Transforme suas intenções em decisões, lançado no Brasil pela Alegro, da Campus/Elsevier.
"Compromisso implica ação. Quando assume um compromisso, você se dedica a um curso de ação que acredita resultar no aumento da felicidade e do bem-estar. A materialização de um compromisso se dá quando suas intenções automaticamente se transformam em sua maneira de funcionar no mundo" - acho essa frase simplesmente fantástica. É necessário que nos comprometamos com coisas prazerosas, para que assim, a palavracompromisso não soe como um peso na nossa vida.
David Simon utiliza a experiência de mais de três décadas como médico para mostrar como os desafios dos pacientes assumem facetas diferentes em suas vidas. Segundo ele, não importa o motivo pelo qual uma pessoa procure um médico, inevitavelmente existe uma experiência anterior de desconforto - física ou emocional - e da qual quer se livrar.
Comprometa-se! descreve a correlação entre a física, a medicina moderna e alguns conhecimentos milenares. Simon quer conduzir o leitor através das complexidades da psique humana e orientá-lo nas práticas de reflexão, meditação e relaxamento para resolver as angústias, a raiva e as irritações do cotidiano.
O autor demonstra conhecimentos milenares do Ayurveda, que possuem total aplicabilidade nos dias de hoje. A Ayurveda é a ciência da saúde mais antiga da humanidade, com mais de 5000 anos de existência.
A medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia.
Para o autor, compromisso é uma intenção muito bem direcionada no sentido da realização dos desejos mais profundos. "O compromisso, que é fundamentado no mais intenso sentido da conscientização, resulta na auto-realização desses desejos", diz.
Compromissos com liberdade, autenticidade, aceitação, relaxamento, totalidade, perdão, amor, abundância, verdade, paz e, finalmente, um compromisso com a comemoração são as propostas de David Simon para transformar intenções em realidade.
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Quanto mais você aceitar tanto seu lado bom quanto o ruim, tanto menos crítico será para com as pessoas que o cercam.
Se estivermos dispostos a agir de forma honesta, cada relacionamento pode tornar-se um espelho.
Quando reagimos com irritação desproporcional ao comportamento de outra pessoa, isso normalmente acontece porque tal atitude espelha algo que não queremos perceber em nós mesmos. Ao identificar e aceitar as múltiplas facetas de sua natureza, você estará se capacitando a aceitar com maior facilidade as pessoas e, portanto, a viver mais em paz consigo e com as pessoas que importam em sua vida.
Sob uma perspectiva espiritual, a meta do amor consiste em enxergar você no outro e o outro em você. Este estado de consciência unificadora é a expressão da divindade na humanidade.
Ao se sentir confortável dentro de si, seu contentamento interior ajuda naturalmente aqueles que estão ao seu redor a se sentirem mais confortáveis.
Um coração repleto de compaixão transmite a mensagem: “Reconheço você... Conheço você... Aceito você." Você pode assumir um risco, indo além de seus limites normais, mas isso significa mover-se para fora de sua zona de segurança... vale a pena.
Abraçar o desconhecido nos oferece nossa maior oportunidade de crescimento pessoal, enquanto desperta nossos maiores temores.
Quando você se apaixona torna-se uma pessoa diferente... existem vários tipos de relacionamentos apaixonantes...
O amor expande nosso sentido de nós mesmos, algo que, uma vez expandido, jamais retorna a seu tamanho original. Uma vida desfrutada em amor é a única vida que vale a pena.
Como citado em Coríntios, sem amor, o conhecimento e a caridade são vazios.
Entre a fé, a esperança e o amor, o amor é o maior.
Comprometa-se a amar sob todas as suas expressões. Mesmo depois de tanto tempo, o sol nunca diz para a terra, “você me deve”.
Veja o que acontece com um amor como este, Ele ilumina o céu inteiro.
Libertar-se de hábitos exige atenção focada e força de vontade. Os hábitos preenchem necessidades.
Para abandonar um comportamento indesejável, você deve substituí-lo por um que o gratifique.
À medida que você trouxer para o seu cotidiano influências que apóiem seu bem estar emocional e físico, o alívio temporário que seu antigo hábito lhe oferecia será substituído por conforto e harmonia duradouros.
Procure relacionamentos e comunidades que reforcem seu compromisso de adotar escolhas que promovam a vida.
Somos a soma das escolhas que fizemos.
Lembre-se a cada momento: todo mundo faz seu melhor, com base em seu atual estado de consciência.
Das amebas unicelulares aos seres humanos com trilhões de células, a dança da vida inclui a alternância entre pausa e o movimento.
A vitalidade e o entusiasmo são frutos de uma vida em harmonia com os ritmos da natureza.
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O texto acima refere-se a uma compilação de frases retiradas de um livro.
Necessidades do corpo atendidas, desejos da mente satisfeitos, paz da alma conquistada. Viver em perfeita sintonia é possível, sim, desde que haja comprometimento. Este é o segredo do médico David Simon, uma das maiores autoridades no uso eficaz das práticas holísticas e cuidados com a saúde, autor do livro Comprometa-se: Transforme suas intenções em decisões, lançado no Brasil pela Alegro, da Campus/Elsevier.
"Compromisso implica ação. Quando assume um compromisso, você se dedica a um curso de ação que acredita resultar no aumento da felicidade e do bem-estar. A materialização de um compromisso se dá quando suas intenções automaticamente se transformam em sua maneira de funcionar no mundo" - acho essa frase simplesmente fantástica. É necessário que nos comprometamos com coisas prazerosas, para que assim, a palavracompromisso não soe como um peso na nossa vida.
David Simon utiliza a experiência de mais de três décadas como médico para mostrar como os desafios dos pacientes assumem facetas diferentes em suas vidas. Segundo ele, não importa o motivo pelo qual uma pessoa procure um médico, inevitavelmente existe uma experiência anterior de desconforto - física ou emocional - e da qual quer se livrar.
Comprometa-se! descreve a correlação entre a física, a medicina moderna e alguns conhecimentos milenares. Simon quer conduzir o leitor através das complexidades da psique humana e orientá-lo nas práticas de reflexão, meditação e relaxamento para resolver as angústias, a raiva e as irritações do cotidiano.
O autor demonstra conhecimentos milenares do Ayurveda, que possuem total aplicabilidade nos dias de hoje. A Ayurveda é a ciência da saúde mais antiga da humanidade, com mais de 5000 anos de existência.
A medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia.
Para o autor, compromisso é uma intenção muito bem direcionada no sentido da realização dos desejos mais profundos. "O compromisso, que é fundamentado no mais intenso sentido da conscientização, resulta na auto-realização desses desejos", diz.
Compromissos com liberdade, autenticidade, aceitação, relaxamento, totalidade, perdão, amor, abundância, verdade, paz e, finalmente, um compromisso com a comemoração são as propostas de David Simon para transformar intenções em realidade.
terça-feira, 20 de julho de 2010
SERÁ MESMO QUE VOCÊ É SUBSTITUÍVEL?
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven ?
- Como? - encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da "máquina" (organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus "erros/deficiências".
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se o gerente/coordenador, ainda está focado em "melhorar as fraquezas" de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder/técnico que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E, na gestão dele, o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo esse raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanhas, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões "foi pra outra morada". Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a "partida" de nosso irmão Zacarias, e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível".
Portanto, nunca esqueça: Você é um talento único. Com toda certeza ninguém substituirá você!
Sou um só, mas, ainda assim, sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
No mundo sempre existirão pessoas que vão amar você pelo que você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso e viva sempre de cabeça erguida e com muita paz de espírito.
Todo ser humano deveria olhar o lado bom das pessoas, deixar que suas qualidade se aflorem para que os talentos apareçam. Olhar o outro com um olhar sincero, buscar qualidades, fazer elogios sinceros e com fundamentos parece algo bobo e banal, mas que faz milagres, muda em 100% os relacionamentos
Texto Original escrito por Celia Spangher - Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores
Readaptação do texto escrito por Talita Martins
fonte:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sera-mesmo-que-voce-e-substituivel/45038/
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Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven ?
- Como? - encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da "máquina" (organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus "erros/deficiências".
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se o gerente/coordenador, ainda está focado em "melhorar as fraquezas" de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder/técnico que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E, na gestão dele, o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo esse raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanhas, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões "foi pra outra morada". Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a "partida" de nosso irmão Zacarias, e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível".
Portanto, nunca esqueça: Você é um talento único. Com toda certeza ninguém substituirá você!
Sou um só, mas, ainda assim, sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
No mundo sempre existirão pessoas que vão amar você pelo que você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso e viva sempre de cabeça erguida e com muita paz de espírito.
Todo ser humano deveria olhar o lado bom das pessoas, deixar que suas qualidade se aflorem para que os talentos apareçam. Olhar o outro com um olhar sincero, buscar qualidades, fazer elogios sinceros e com fundamentos parece algo bobo e banal, mas que faz milagres, muda em 100% os relacionamentos
Texto Original escrito por Celia Spangher - Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores
Readaptação do texto escrito por Talita Martins
fonte:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sera-mesmo-que-voce-e-substituivel/45038/
quinta-feira, 15 de julho de 2010
GERENCIAMENTO DOS PENSAMENTOS
Cristo tinha razão: há uma ansiedade inerente ao ser humano, ligada à construção de pensamentos, influenciada pela carga genética, por fatores psíquicos e sociais. Somos a espécie que possui o maior de todos os espetáculos, o da construção dos pensamentos. No entanto, muitas vezes usamos o pensamento contra nós mesmos, para gerar uma vida ansiosa. Os problemas ainda não ocorreram, mas já estamos angustiados por eles. O capítulo 6 de Mateus diz: “Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã... Basta a cada dia o seu próprio mal.” Cristo queria vacinar seus discípulos contra o estresse produzido por pensamentos antecipatórios. Não abolia as metas e prioridades bem estabelecidas, mas queria que os discípulos não gravitassem em torno de problemas imaginários.
Muitos de nós vivemos o paradoxo da liberdade utópica. Por fora somos livres porque vivemos em sociedades democráticas, mas por dentro somos prisioneiros, escravos das idéias dramáticas e de conteúdo negativo que antecipam o futuro. Há diversas pessoas que gozam de boa saúde, mas vivem miseravelmente pensando em câncer, infarto, acidentes, perdas.
O ensinamento de Cristo relativo à ansiedade era sofisticado, pois, para praticá-lo, seria necessário conhecer uma complexa arte intelectual que todo ser humano tem dificuldade de aprender: a arte de gerenciar pensamentos.
Governamos o mundo exterior, mas temos enorme dificuldade em gerenciar nosso mundo interior, o dos pensamentos e das emoções. Somos subjugados por necessidades que nunca foram prioritárias, pelas paranóias do mundo moderno: o consumismo, a estética, a segurança. Assim, a vida humana, que deveria ser um espetáculo de prazer, torna-se um espetáculo de terror, de medo, de ansiedade. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaléias, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares como a bulemia e a anorexia nervosa, etc. Uma parte significativa dos adolescentes americanos tem problemas de obesidade, e a ansiedade é uma das principais causas desse transtorno.
Cristo tanto prevenia contra a ansiedade como discursava sobre o prazer de viver. Dizia: “Olhai os lírios dos campos” (Mateus 6:28). Queria que as pessoas fossem alegres, inteligentes, mas simples. porém, assim como seus discípulos, nós não sabemos contemplar os lírios do campos, ou seja, não sabemos extrair o prazer dos pequenos momentos da vida. A ansiedade estanca esse prazer. Apesar de o mestre da escola da vida discursar sobre a ansiedade e suas causas, sua proposta em relação ao sentido da vida e ao prazer de viver era tão surpreendente que, chocam a psiquiatria, a psicologia e as neurociências.
Ao longo de quase duas décadas pesquisando o funcionamento da mente humana, compreendi que não há ser humano que não tenha problemas no gerenciamento dos seus pensamentos e emoções, principalmente diante dos focos de tensão. O maior desafio da educação não é conduzir as pessoas a executarem tarefas e dominarem o mundo que as cerca, mas conduzi-las a liderar seus próprios pensamentos, seu mundo intelectual.
Cristo não freqüentou escola, não estudou as letras, mas foi o Mestre dos Mestres na escola da vida. Era tão sofisticado em sua inteligência que praticava a psiquiatria e a psicologia preventiva quando estas nem ensaiavam existir.
(Excertos do livro “O Mestre dos Mestres” de Augusto Cury)
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Muitos de nós vivemos o paradoxo da liberdade utópica. Por fora somos livres porque vivemos em sociedades democráticas, mas por dentro somos prisioneiros, escravos das idéias dramáticas e de conteúdo negativo que antecipam o futuro. Há diversas pessoas que gozam de boa saúde, mas vivem miseravelmente pensando em câncer, infarto, acidentes, perdas.
O ensinamento de Cristo relativo à ansiedade era sofisticado, pois, para praticá-lo, seria necessário conhecer uma complexa arte intelectual que todo ser humano tem dificuldade de aprender: a arte de gerenciar pensamentos.
Governamos o mundo exterior, mas temos enorme dificuldade em gerenciar nosso mundo interior, o dos pensamentos e das emoções. Somos subjugados por necessidades que nunca foram prioritárias, pelas paranóias do mundo moderno: o consumismo, a estética, a segurança. Assim, a vida humana, que deveria ser um espetáculo de prazer, torna-se um espetáculo de terror, de medo, de ansiedade. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaléias, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares como a bulemia e a anorexia nervosa, etc. Uma parte significativa dos adolescentes americanos tem problemas de obesidade, e a ansiedade é uma das principais causas desse transtorno.
Cristo tanto prevenia contra a ansiedade como discursava sobre o prazer de viver. Dizia: “Olhai os lírios dos campos” (Mateus 6:28). Queria que as pessoas fossem alegres, inteligentes, mas simples. porém, assim como seus discípulos, nós não sabemos contemplar os lírios do campos, ou seja, não sabemos extrair o prazer dos pequenos momentos da vida. A ansiedade estanca esse prazer. Apesar de o mestre da escola da vida discursar sobre a ansiedade e suas causas, sua proposta em relação ao sentido da vida e ao prazer de viver era tão surpreendente que, chocam a psiquiatria, a psicologia e as neurociências.
Ao longo de quase duas décadas pesquisando o funcionamento da mente humana, compreendi que não há ser humano que não tenha problemas no gerenciamento dos seus pensamentos e emoções, principalmente diante dos focos de tensão. O maior desafio da educação não é conduzir as pessoas a executarem tarefas e dominarem o mundo que as cerca, mas conduzi-las a liderar seus próprios pensamentos, seu mundo intelectual.
Cristo não freqüentou escola, não estudou as letras, mas foi o Mestre dos Mestres na escola da vida. Era tão sofisticado em sua inteligência que praticava a psiquiatria e a psicologia preventiva quando estas nem ensaiavam existir.
(Excertos do livro “O Mestre dos Mestres” de Augusto Cury)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
QUE MARAVILHA É NOSSO CÉREBRO
Se você conseguir ler as primeiras palavras, teu cérebro decifrará automaticamente o restante...
3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.
804 S3M4N4 P4R4 70D05!!
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3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.
804 S3M4N4 P4R4 70D05!!
domingo, 11 de julho de 2010
NOTA DE FALECIMENTO - MESTRE AUGUSTO QUEIXADA
Augusto Jerônimo da Silva faleceu no dia 10 de Julho, sábado, as 12:00 hs, na UTI do Hospital João Paulo II, em Porto Velho/RO. Nascido em Russas no Ceará, estava então com 76 anos de idade conforme informado pela família.
Ele foi vítima na quinta-feira passada de uma emboscada de dois homens em uma moto que o abordaram quando ele trafegava de carro com a esposa e em seguida efetuaram vários disparos. Atingido por quatro tiros, ele recebeu os primeiros cuidados na Policlínica Hamilton Gondin, no bairro Tancredo Neves e depois foi encaminhado ao Hospital João Paulo II no bairro Floresta. O fato está sendo apurado pelo 8º. DP.
Augusto Jerônimo da Silva, tratado por seus discípulos como Mestre Augusto e popularmente como Augusto Queixada, foi em vida uma personalidade forte, carismática, bem controvertida, líder do "Supremo Centro Espírita Beneficente Mestre Gabriel Templo de Salomão Augusta Ordem Marçonica Rosaluz Estrela Oriental Universal Soberana União do Vegetal".
Augusto Queixada foi muito conhecido no meio cultural de Porto Velho. Um dos primeiros amos de boi-bumbá e pessoa das mais conhecidas. Foi ainda seringueiro, raizeiro, compositor, poeta, repentista, artista de circo, ótimo contador de histórias, entre outras peripécias, que como excelente humorista, sempre fazia as pessoas rirem com seu incomparável estilo nortista. Quem o conheceu de perto sabe o quanto ele defendeu a comunhão da Ayahuasca e o respeito que ele tinha para com esta mágica bebida milenar.
Ele conheceu o Mestre Gabriel ainda criança e com ele conviveu durante muito tempo, tendo acompanhado o Mestre na Umbanda e posteriormente na União do Vegetal. Conheceu também o Mestre Irineu, fundador do Santo Daime. Após o falecimento do Mestre Gabriel em 1971, na disputa pela sucessão, retirou-se da CEBUDV e criou sua própria distribuição do Vegetal, a primeira dissidência citada acima, sob críticas de muitos e admirado por um seleto grupo que o acompanhou em seu trabalho com o Vegetal.
Eu mesmo estive com ele de 1983 até 1999, quando me retirei para trilhar um caminho diferente. Apesar de minha divergência pessoal com a forma como o trabalho estava sendo conduzido em seu centro, me retirei guardando em meu coração muito respeito e consideração e faz alguns meses ainda conversei com ele por telefone.
Hoje de manha falei com alguns conhecidos em Porto Velho e também familiares que me informaram que o velório será longo, talvez 5 dias, a espera de discípulos, amigos e familiares que estão se deslocando de várias partes do país e o sepultamento será provavelmente em sua sede "Mariana" no bairro São Francisco. Me informaram ainda que ele, mesmo baleado, ainda retornou em casa para tomar um banho e beber o Vegetal antes de seguir para a Policlínica.
Para quem não o conheceu vejam neste link entrevista ao Diário da Amazônia:
http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=1049
Durante o longo tempo em que convivi com ele, muitas vezes de forma íntima já que morei em sua casa durante um tempo, fui agraciado com aprendizados dos mais diversos. Uma boa parte desses ensinamentos foram sobre a vida, confiança no Vegetal e no Mestre Gabriel, liderança pró-ativa e muita disposição para lutar pelo bem e pelo belo. Já outros ensinamentos me foram passados por minha própria consciência justamente do que não se deve fazer ao testemunhar sua personalidade forte e intempestiva.
Neste momento em que escrevo esta postagem sinto com pesar a forma como ele foi levado a realizar esta passagem tão violenta e nutro sentimentos de que Deus o tenha em bom lugar e que sua alma seja abençoada para que se corrija e retorne logo para servir a humanidade em melhores condições.
Mestre Augusto nos corrigia constantemente na forma de falar, nem sempre em concordância com as regras ortográficas ou gramaticais, por exemplo certa vez eu lhe disse que estava com dores na coluna e ele me respondeu: "é por isso mesmo que tá doendo, você tem "coluna" que é feita de cimento, já eu tenho "espinhaço" que é feita de aço !". Outra vez, realizando alguma atividade laboral intensa lhe comentei que precisava descansar e ele respondeu: "só quem morre descansa, no máximo pare um pouco para repousar".
Então Mestre Augusto agora sim, Descanse em Paz !
Luis Pereira
*Nota: meu carinho e respeito por ele não significa conivência com sua vida particular e seus atos pregressos, que como já disse, foi bem controvertida e inclusive estava cumprindo prisão domiciliar por lamentáveis fatos do passado. Agora somente a Deus cabe o seu julgamento. Por isso informo que não permitirei comentários acusatórios neste blog. Grato pela compreensão.
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Ele foi vítima na quinta-feira passada de uma emboscada de dois homens em uma moto que o abordaram quando ele trafegava de carro com a esposa e em seguida efetuaram vários disparos. Atingido por quatro tiros, ele recebeu os primeiros cuidados na Policlínica Hamilton Gondin, no bairro Tancredo Neves e depois foi encaminhado ao Hospital João Paulo II no bairro Floresta. O fato está sendo apurado pelo 8º. DP.
Augusto Jerônimo da Silva, tratado por seus discípulos como Mestre Augusto e popularmente como Augusto Queixada, foi em vida uma personalidade forte, carismática, bem controvertida, líder do "Supremo Centro Espírita Beneficente Mestre Gabriel Templo de Salomão Augusta Ordem Marçonica Rosaluz Estrela Oriental Universal Soberana União do Vegetal".
Augusto Queixada foi muito conhecido no meio cultural de Porto Velho. Um dos primeiros amos de boi-bumbá e pessoa das mais conhecidas. Foi ainda seringueiro, raizeiro, compositor, poeta, repentista, artista de circo, ótimo contador de histórias, entre outras peripécias, que como excelente humorista, sempre fazia as pessoas rirem com seu incomparável estilo nortista. Quem o conheceu de perto sabe o quanto ele defendeu a comunhão da Ayahuasca e o respeito que ele tinha para com esta mágica bebida milenar.
Ele conheceu o Mestre Gabriel ainda criança e com ele conviveu durante muito tempo, tendo acompanhado o Mestre na Umbanda e posteriormente na União do Vegetal. Conheceu também o Mestre Irineu, fundador do Santo Daime. Após o falecimento do Mestre Gabriel em 1971, na disputa pela sucessão, retirou-se da CEBUDV e criou sua própria distribuição do Vegetal, a primeira dissidência citada acima, sob críticas de muitos e admirado por um seleto grupo que o acompanhou em seu trabalho com o Vegetal.
Eu mesmo estive com ele de 1983 até 1999, quando me retirei para trilhar um caminho diferente. Apesar de minha divergência pessoal com a forma como o trabalho estava sendo conduzido em seu centro, me retirei guardando em meu coração muito respeito e consideração e faz alguns meses ainda conversei com ele por telefone.
Hoje de manha falei com alguns conhecidos em Porto Velho e também familiares que me informaram que o velório será longo, talvez 5 dias, a espera de discípulos, amigos e familiares que estão se deslocando de várias partes do país e o sepultamento será provavelmente em sua sede "Mariana" no bairro São Francisco. Me informaram ainda que ele, mesmo baleado, ainda retornou em casa para tomar um banho e beber o Vegetal antes de seguir para a Policlínica.
Para quem não o conheceu vejam neste link entrevista ao Diário da Amazônia:
http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=1049
Durante o longo tempo em que convivi com ele, muitas vezes de forma íntima já que morei em sua casa durante um tempo, fui agraciado com aprendizados dos mais diversos. Uma boa parte desses ensinamentos foram sobre a vida, confiança no Vegetal e no Mestre Gabriel, liderança pró-ativa e muita disposição para lutar pelo bem e pelo belo. Já outros ensinamentos me foram passados por minha própria consciência justamente do que não se deve fazer ao testemunhar sua personalidade forte e intempestiva.
Neste momento em que escrevo esta postagem sinto com pesar a forma como ele foi levado a realizar esta passagem tão violenta e nutro sentimentos de que Deus o tenha em bom lugar e que sua alma seja abençoada para que se corrija e retorne logo para servir a humanidade em melhores condições.
Mestre Augusto nos corrigia constantemente na forma de falar, nem sempre em concordância com as regras ortográficas ou gramaticais, por exemplo certa vez eu lhe disse que estava com dores na coluna e ele me respondeu: "é por isso mesmo que tá doendo, você tem "coluna" que é feita de cimento, já eu tenho "espinhaço" que é feita de aço !". Outra vez, realizando alguma atividade laboral intensa lhe comentei que precisava descansar e ele respondeu: "só quem morre descansa, no máximo pare um pouco para repousar".
Então Mestre Augusto agora sim, Descanse em Paz !
Luis Pereira
*Nota: meu carinho e respeito por ele não significa conivência com sua vida particular e seus atos pregressos, que como já disse, foi bem controvertida e inclusive estava cumprindo prisão domiciliar por lamentáveis fatos do passado. Agora somente a Deus cabe o seu julgamento. Por isso informo que não permitirei comentários acusatórios neste blog. Grato pela compreensão.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
CALA A BOCA GALVÃO
O Diógenes é um amigo de Piracicaba/SP, também hoasqueiro, tem um grupo próprio.
Ele sempre escreve artigos muito interessantes e compartilha no orkut, talvez alguns de voces já conheçam na comunidade Ayahuasca Brasil.
Este agora eu gostei muito e resolvi compartilhar aqui no blog.
Espero que gostem.
Luis Pereira
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CALA A BOCA GALVÃO
Meu pequenino espaço de paz verde no quintal de casa, no meio do centro urbano, sofreu a invasão repentina de poderosos ruídos: cornetas, fogos de artifício, gritos, aplausos, palavrões, buzinas, cachorrada latindo... enfim, toda a trilha sonora que acompanha o evento contemporâneo do “pão e circo”: a copa do mundo.
Agora mesmo, enquanto escrevo estas palavras, os rojões já estão pipocando e tenho de agradecer, pois ao menos estou treinando minha equanimidade. A meditação deve fluir no silêncio madrigal e no caótico festejo do gol.
Mas em tempos de futebol e meditação, fiquei pensando numa figura odiada e amada por muitos torcedores, o singular comentarista esportivo Galvão Bueno. Na verdade, se levarmos em consideração o quanto ele vem recebendo críticas, penso que ele está mais pro “mal me quer” mesmo. Tanta repulsa pelo narrador esportista deu a luz um movimento mais ou menos organizado, o “cala boca Galvão”.
Faixas espalhadas pela torcida com o ácido enunciado parecem dar um trabalhão para os cinegrafistas, que se movimentam rapidamente tentando evitar a propaganda do movimento organizado “fora, Galvão!”, mas ao mesmo tempo, fazem a alegria das emissoras concorrentes. E quando a coisa toda chegou ao mundo virtual, tomou proporções ainda maiores: americanos e ingleses, curiosos em saber do que se tratavam os inumeráveis posts publicados no Twitter mencionando o nome Galvão, receberam um trote dos bons. Brasileiros, ainda não identificados, espalharam a informação de que “Galvão” seria o nome de uma ave em extinção no Brasil e que “cala a boca” significaria algo como “salvem”.
Desde então, ingleses e americanos apóiam o movimento entusiasticamente para salvar a ave em extinção, espalhando a frase “Cala a boca Galvão!” mundo afora, já existem até cartazes e vídeos para divulgar.
Mas e a meditação, onde entra nisto tudo? Muito bem. O comentarista está lá, falando sem parar, descrevendo cada movimento, cada bola fora, cada falta, cada gesto para os telespectadores. Ora, está lá na cara de todos, todo mundo está vendo, mas o narrador fala, fala, fala. Na época do rádio até funcionava, mas hoje praticamente todas as famílias têm em casa uma televisão, e ainda assim, o comentarista não foi aposentado, ele continua exercendo a função de descrever o que está claro e à vista de todos.
Muito bem, na meditação também temos este chato tagarela, o nosso comentarista interior, uma vozinha teimosa que fica narrando a todo o momento tudo o que está acontecendo, traçando opiniões em cima do que é, do que está claro e manifesto.
Não sei como é para você, caro amigo, mas às vezes esta voz tagarela chega a ser insuportavelmente irritante e dá vontade de soltar um belo grito saído das entranhas:
CALA A BOCA GALVÃO!
Galvão Bueno que me perdoe, mas tive que usá-lo para exemplificar esta falação interna. Não é nada pessoal, eu até acho o sorriso do Galvão bonito, bochechas verdadeiramente coradas... Mas a irritabilidade nada simbólica que ele produz em muitas pessoas ilustra muito bem o tema.
O pensamento fica ali correndo de um lado para outro, narrando nossas ações e pautando nossas atividades, rubricando em cima da vida, enchendo de ruído o nosso espaço interior com opiniões, sugestões, equações sem fim para resolver alguma coisa muito “complicada”, que só é o simples viver.
A televisão tem um recurso ótimo para isto, chamado “mute”: você aperta um botãozinho e acabou o Galvão. Mas e a mente? O filme da vida vai correndo e uma legenda contínua vai nomeando cada cena.
Coloque-se diante de uma grande paisagem natural, em cima de um alto monte, e diante de toda aquela exuberância que nos rouba o ar, o Galvão interior vai comentar:
“Que lindo!” E este inocente comentário é uma maneira ardilosa de evitar o arroubo do momento, pois quando nomeamos a coisa, nos desviamos dela. Quando estamos diante desta beleza, que, como disse, nos rouba o ar, sentimos que vamos nos perder ali mesmo. É imenso, pois tem o poder de nos colocar num estado alterado de consciência.
Este estado é acompanhado de um assombro, onde a psique, a personalidade e o passado não são convidados. Eu posso derreter-me ali - e sabe-se lá o que pode acontecer! - então um processo condicionado de proteção e resistência tem inicio: que lindo, que coisa boa, que terrível, que chato, que qualquer coisa. Tudo isto para evitar perder o sentido de “eu”.
Na meditação, o observador e o objeto observado vão se fundir, e a linguagem não interfere, não pode acontecer. Há apenas o evento, a “coisa”, ou o manifesto some, se perde no imanifesto, e fica a observação, o ato de contemplar silenciosamente.
O desafio é aceitar o Galvão nada Bueno ai dentro, deixar a voz falar e falar e falar até desmaiar. Não há garganta que agüente, não há fluxo de pensamento tagarela que não seja pacificado diante de uma serena observação desprovida de preferências.
Se estivermos perceptíveis e mantendo o fluxo livre da respiração, pouco a pouco a serenidade vai prevalecer, um intervalo será dado, uma pausa silenciosa vai se espreguiçar em seu mundo subjetivo, o que provocará transformações verdadeiras em seu mundo objetivo, maior clareza, mais energia, mais disposição, mais atenção etc. Apenas uma pausa de fato, porque virá o segundo tempo, e lá estará de volta nosso companheiro papagaio.
Há mais do que o pensamento, e vamos percebendo isto na medida em que ancoramos nossa atenção mental nos fenômenos manifestos no presente, e sempre é positivo recordar, que o corpo é um fenômeno do agora.
O condicionamento se fortaleceu e se fortalece quando desviamos nossa atenção do corpo para o pensamento, produzindo a fragmentação interna. Agora vamos empreender uma viagem diferente, trazemos o foco para as sensações, para a respiração, sem lutar, sem resistir ao pensamento.
Deixamos a tagarelice acontecer, não nos agarramos a ela, nem com apego, nem com aversão. O espetáculo é o jogo, o maha leela de Deus na manifestação, e o comentarista é só um fenômeno a mais que se desvanecerá no tempo. Eu não sou o “Galvão”, e eu também não sou o jogo, EU SOU a testemunha.
Mas é possível ou não dar um “cala boca Galvão!”? Há certos truques que ajudam positivamente para isto, como exercícios de kriya yoga, meditações ativas, mantras, respiração alotrópica etc. No entanto, quando você não estiver de posse destes recursos, na vida prática dentro das atividades cotidianas, será mais difícil dar-se conta da atuação sorrateira do comentarista interior e em sua dinâmica de interferir nas percepções. Aliás, ele poderá voltar com mais ímpeto, e agitar a lagoa da mente.
São recursos valiosos, mas nada como a percepção direta de si, das sensações, das contrações musculares, do fluxo da respiração, do movimento do próprio pensamento, tudo isto você carrega continuamente consigo, sentado, deitado, caminhando, trabalhando ou em contemplação meditativa.
Você poderá antes de sua meditação e mesmo ao inicio do dia, realizar o seu Sankalpa, a sua afirmação positiva. Aplicamos a resolução interna de mantermo-nos serenos e tranqüilos durante toda a nossa prática, ou mesmo durante todas as nossas atividades. É interessante nutrir um sentimento positivo diante da vida, e manter o inconsciente informado de que agora estamos abertos à vivência da serenidade e da atenção.
Não podemos esperar que uma pessoa fique a desfilar a nossa frente com uma faixa nos fazendo recordar o “cala a boca Galvão”. Teremos de desenvolver esta habilidade de voltar-se para o momento presente, para o corpo e para a respiração por nós mesmos.
Retornar para o centro, para o nosso verdadeiro SER, que não tem torcida, nenhuma preferência, nenhuma bandeira, nem opiniões formadas sobre o existir, mas que é pura disponibilidade para a vida, para o Amor.
É interessante criar um paralelo aqui com a copa do mundo: antes de cada jogo o comentarista traz o histórico dos jogos passados entre os times adversários, quantas vezes ganharam ou perderam um do outro etc. O nosso Galvão interior faz o mesmo, revelando memórias sobre o passado, em especial os erros que cometemos.
Nada podemos fazer para alterar uma poeira se quer do que passou. Talvez você possa encontrar a pessoa envolvida no episódio triste, mas ainda assim, isto já é presente, e então, quando surgem estas retrospectivas internas, você pode dar um belo “cala a boca” simplesmente sorrindo diante das imagens mentais e aplicando o decreto:
“Os erros que cometi no passado, os cometi por não ser maduro o suficiente, AGORA EU SOU!”.
Aplique o Sankalpa e siga contemplando o jogo, sem identificar-se com nada, sem torcer por nenhum dos lados que se apresentam diante do campo interno. Não se identificando nem com o comentarista (a narrativa interna), nem com o juiz (os julgamentos), nem com a partida (o conflito).
Apenas por curiosidade, que tal sabermos a origem da palavra “copa”? Ela vem do latim e significa “vasilha grande” e dela vem também a palavra “copo”. O troféu era uma grande taça onde se poderia até mesmo beber champanhe. Isto, porém, já faz tempo e o troféu perdeu o côncavo necessário para fazer literal o sentido de copa.
Eu, de minha parte, estou torcendo pelo Amor para que ele aconteça, que esta vibração poderosa possa ser percebida pela rede da vida, que todos os seres conectados nesta grande trama do existir, despertem para a sua verdadeira natureza.
Que nesta grande copa, que é o coração, possa derramar-se a luz de sabedoria, graça plena do Amor transbordante do Mestre!
Que o vinho místico do Amor transborde em sua taça!
Vida plena!
Vajrananda (Diógenes Mira)
Leia Mais ►
Ele sempre escreve artigos muito interessantes e compartilha no orkut, talvez alguns de voces já conheçam na comunidade Ayahuasca Brasil.
Este agora eu gostei muito e resolvi compartilhar aqui no blog.
Espero que gostem.
Luis Pereira
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CALA A BOCA GALVÃO
Meu pequenino espaço de paz verde no quintal de casa, no meio do centro urbano, sofreu a invasão repentina de poderosos ruídos: cornetas, fogos de artifício, gritos, aplausos, palavrões, buzinas, cachorrada latindo... enfim, toda a trilha sonora que acompanha o evento contemporâneo do “pão e circo”: a copa do mundo.
Agora mesmo, enquanto escrevo estas palavras, os rojões já estão pipocando e tenho de agradecer, pois ao menos estou treinando minha equanimidade. A meditação deve fluir no silêncio madrigal e no caótico festejo do gol.
Mas em tempos de futebol e meditação, fiquei pensando numa figura odiada e amada por muitos torcedores, o singular comentarista esportivo Galvão Bueno. Na verdade, se levarmos em consideração o quanto ele vem recebendo críticas, penso que ele está mais pro “mal me quer” mesmo. Tanta repulsa pelo narrador esportista deu a luz um movimento mais ou menos organizado, o “cala boca Galvão”.
Faixas espalhadas pela torcida com o ácido enunciado parecem dar um trabalhão para os cinegrafistas, que se movimentam rapidamente tentando evitar a propaganda do movimento organizado “fora, Galvão!”, mas ao mesmo tempo, fazem a alegria das emissoras concorrentes. E quando a coisa toda chegou ao mundo virtual, tomou proporções ainda maiores: americanos e ingleses, curiosos em saber do que se tratavam os inumeráveis posts publicados no Twitter mencionando o nome Galvão, receberam um trote dos bons. Brasileiros, ainda não identificados, espalharam a informação de que “Galvão” seria o nome de uma ave em extinção no Brasil e que “cala a boca” significaria algo como “salvem”.
Desde então, ingleses e americanos apóiam o movimento entusiasticamente para salvar a ave em extinção, espalhando a frase “Cala a boca Galvão!” mundo afora, já existem até cartazes e vídeos para divulgar.
Mas e a meditação, onde entra nisto tudo? Muito bem. O comentarista está lá, falando sem parar, descrevendo cada movimento, cada bola fora, cada falta, cada gesto para os telespectadores. Ora, está lá na cara de todos, todo mundo está vendo, mas o narrador fala, fala, fala. Na época do rádio até funcionava, mas hoje praticamente todas as famílias têm em casa uma televisão, e ainda assim, o comentarista não foi aposentado, ele continua exercendo a função de descrever o que está claro e à vista de todos.
Muito bem, na meditação também temos este chato tagarela, o nosso comentarista interior, uma vozinha teimosa que fica narrando a todo o momento tudo o que está acontecendo, traçando opiniões em cima do que é, do que está claro e manifesto.
Não sei como é para você, caro amigo, mas às vezes esta voz tagarela chega a ser insuportavelmente irritante e dá vontade de soltar um belo grito saído das entranhas:
CALA A BOCA GALVÃO!
Galvão Bueno que me perdoe, mas tive que usá-lo para exemplificar esta falação interna. Não é nada pessoal, eu até acho o sorriso do Galvão bonito, bochechas verdadeiramente coradas... Mas a irritabilidade nada simbólica que ele produz em muitas pessoas ilustra muito bem o tema.
O pensamento fica ali correndo de um lado para outro, narrando nossas ações e pautando nossas atividades, rubricando em cima da vida, enchendo de ruído o nosso espaço interior com opiniões, sugestões, equações sem fim para resolver alguma coisa muito “complicada”, que só é o simples viver.
A televisão tem um recurso ótimo para isto, chamado “mute”: você aperta um botãozinho e acabou o Galvão. Mas e a mente? O filme da vida vai correndo e uma legenda contínua vai nomeando cada cena.
Coloque-se diante de uma grande paisagem natural, em cima de um alto monte, e diante de toda aquela exuberância que nos rouba o ar, o Galvão interior vai comentar:
“Que lindo!” E este inocente comentário é uma maneira ardilosa de evitar o arroubo do momento, pois quando nomeamos a coisa, nos desviamos dela. Quando estamos diante desta beleza, que, como disse, nos rouba o ar, sentimos que vamos nos perder ali mesmo. É imenso, pois tem o poder de nos colocar num estado alterado de consciência.
Este estado é acompanhado de um assombro, onde a psique, a personalidade e o passado não são convidados. Eu posso derreter-me ali - e sabe-se lá o que pode acontecer! - então um processo condicionado de proteção e resistência tem inicio: que lindo, que coisa boa, que terrível, que chato, que qualquer coisa. Tudo isto para evitar perder o sentido de “eu”.
Na meditação, o observador e o objeto observado vão se fundir, e a linguagem não interfere, não pode acontecer. Há apenas o evento, a “coisa”, ou o manifesto some, se perde no imanifesto, e fica a observação, o ato de contemplar silenciosamente.
O desafio é aceitar o Galvão nada Bueno ai dentro, deixar a voz falar e falar e falar até desmaiar. Não há garganta que agüente, não há fluxo de pensamento tagarela que não seja pacificado diante de uma serena observação desprovida de preferências.
Se estivermos perceptíveis e mantendo o fluxo livre da respiração, pouco a pouco a serenidade vai prevalecer, um intervalo será dado, uma pausa silenciosa vai se espreguiçar em seu mundo subjetivo, o que provocará transformações verdadeiras em seu mundo objetivo, maior clareza, mais energia, mais disposição, mais atenção etc. Apenas uma pausa de fato, porque virá o segundo tempo, e lá estará de volta nosso companheiro papagaio.
Há mais do que o pensamento, e vamos percebendo isto na medida em que ancoramos nossa atenção mental nos fenômenos manifestos no presente, e sempre é positivo recordar, que o corpo é um fenômeno do agora.
O condicionamento se fortaleceu e se fortalece quando desviamos nossa atenção do corpo para o pensamento, produzindo a fragmentação interna. Agora vamos empreender uma viagem diferente, trazemos o foco para as sensações, para a respiração, sem lutar, sem resistir ao pensamento.
Deixamos a tagarelice acontecer, não nos agarramos a ela, nem com apego, nem com aversão. O espetáculo é o jogo, o maha leela de Deus na manifestação, e o comentarista é só um fenômeno a mais que se desvanecerá no tempo. Eu não sou o “Galvão”, e eu também não sou o jogo, EU SOU a testemunha.
Mas é possível ou não dar um “cala boca Galvão!”? Há certos truques que ajudam positivamente para isto, como exercícios de kriya yoga, meditações ativas, mantras, respiração alotrópica etc. No entanto, quando você não estiver de posse destes recursos, na vida prática dentro das atividades cotidianas, será mais difícil dar-se conta da atuação sorrateira do comentarista interior e em sua dinâmica de interferir nas percepções. Aliás, ele poderá voltar com mais ímpeto, e agitar a lagoa da mente.
São recursos valiosos, mas nada como a percepção direta de si, das sensações, das contrações musculares, do fluxo da respiração, do movimento do próprio pensamento, tudo isto você carrega continuamente consigo, sentado, deitado, caminhando, trabalhando ou em contemplação meditativa.
Você poderá antes de sua meditação e mesmo ao inicio do dia, realizar o seu Sankalpa, a sua afirmação positiva. Aplicamos a resolução interna de mantermo-nos serenos e tranqüilos durante toda a nossa prática, ou mesmo durante todas as nossas atividades. É interessante nutrir um sentimento positivo diante da vida, e manter o inconsciente informado de que agora estamos abertos à vivência da serenidade e da atenção.
Não podemos esperar que uma pessoa fique a desfilar a nossa frente com uma faixa nos fazendo recordar o “cala a boca Galvão”. Teremos de desenvolver esta habilidade de voltar-se para o momento presente, para o corpo e para a respiração por nós mesmos.
Retornar para o centro, para o nosso verdadeiro SER, que não tem torcida, nenhuma preferência, nenhuma bandeira, nem opiniões formadas sobre o existir, mas que é pura disponibilidade para a vida, para o Amor.
É interessante criar um paralelo aqui com a copa do mundo: antes de cada jogo o comentarista traz o histórico dos jogos passados entre os times adversários, quantas vezes ganharam ou perderam um do outro etc. O nosso Galvão interior faz o mesmo, revelando memórias sobre o passado, em especial os erros que cometemos.
Nada podemos fazer para alterar uma poeira se quer do que passou. Talvez você possa encontrar a pessoa envolvida no episódio triste, mas ainda assim, isto já é presente, e então, quando surgem estas retrospectivas internas, você pode dar um belo “cala a boca” simplesmente sorrindo diante das imagens mentais e aplicando o decreto:
“Os erros que cometi no passado, os cometi por não ser maduro o suficiente, AGORA EU SOU!”.
Aplique o Sankalpa e siga contemplando o jogo, sem identificar-se com nada, sem torcer por nenhum dos lados que se apresentam diante do campo interno. Não se identificando nem com o comentarista (a narrativa interna), nem com o juiz (os julgamentos), nem com a partida (o conflito).
Apenas por curiosidade, que tal sabermos a origem da palavra “copa”? Ela vem do latim e significa “vasilha grande” e dela vem também a palavra “copo”. O troféu era uma grande taça onde se poderia até mesmo beber champanhe. Isto, porém, já faz tempo e o troféu perdeu o côncavo necessário para fazer literal o sentido de copa.
Eu, de minha parte, estou torcendo pelo Amor para que ele aconteça, que esta vibração poderosa possa ser percebida pela rede da vida, que todos os seres conectados nesta grande trama do existir, despertem para a sua verdadeira natureza.
Que nesta grande copa, que é o coração, possa derramar-se a luz de sabedoria, graça plena do Amor transbordante do Mestre!
Que o vinho místico do Amor transborde em sua taça!
Vida plena!
Vajrananda (Diógenes Mira)
sábado, 26 de junho de 2010
PRINCÍPIOS DE RELACIONAMENTO CORRETO
Essas regras são baseadas e descritas na "A Árvore Sagrada", criadas por um grupo inter-tribal nativo como um manual de espiritualidade nativo para os povos indígenas de todas as Américas.
Através da orientação de chefes tribais, os valores nativos são ensinados como a chave primária para libertar a força que você vai passar no seu caminho de auto-desenvolvimento.
Os anciãos profetizaram que o retorno a valores tradicionais das sociedades indígenas pode transformar o mundo. Se você praticar os princípios descritos sua vida será mudada para sempre. São valores fundamentais não só para nativos e sim para todos.
Hartshorn Nature's Sanctuary Pace, Missouri (MO) 65.479
Estes princípios descrevem o que significa Sabedoria no relacionamento entre as pessoas, na família e na vida da Comunidade.
São jóias cintilantes da experiência praticada por povos nativos em todos os lugares. Estes princípios representam nosso caminho através da vida e até a Grande Montanha do Lago Sagrado.
1. Cada manhã ao levantar-se, e todas as noites antes de dormir, dar graças pela vida dentro de você e para toda a vida, pelas coisas boas que o Criador lhe deu e aos outros, e para a oportunidade de crescer um pouco mais a cada dia. Considere seus pensamentos e ações do dia passado e busque a coragem e a força para ser uma pessoa melhor. Busque aquilo que irá beneficiar a comunidade e todos.
2. Mostrar respeito. Respeito significa sentir ou mostrar honra ou amor por alguém ou alguma coisa, considerar o bem-estar e tratar algo ou alguém com deferência e cortesia. Mostrar o respeito é uma lei básica da vida.
3. Respeite a sabedoria das pessoas do Conselho. Depois de dar uma idéia para uma reunião o conselho já não lhe pertence, pertence ao povo. Tenha o respeito de escutar atentamente as ideias dos outros no Conselho, mesmo as que insistem em que suas idéias não prevaleçam. Na verdade, você deve apoiar livremente as idéias dos outros, se elas são verdadeiras e boas, mesmo que essas idéias são muito diferentes das suas. O confronto de idéias, muitas vezes traz à tona a centelha da verdade. Uma vez que o Conselho tenha decidido algo em unidade, exige o respeito de que ninguém falará secretamente contra o que foi decidido. Se o Conselho cometeu um erro, este erro vai se tornar evidente para todos a seu próprio tempo.
4. Seja verdadeiro em todos os momentos e em todas as condições. Lembre-se, as mentiras vêm em diversas formas: não dizer toda a verdade, omissão, falha de fazer o que prometeu e não seguir as regras e os acordos que você fez.
5. Sempre tratar os clientes com honra e consideração. Dê o seu melhor alimento, a melhor cobertores, melhor parte do seu alojamento, e seu melhor serviço aos clientes. Nas refeições, pratos devem sempre passar no sentido horário e sempre ofereça aos hóspedes e aos anciãos os alimentos antes de servir-se. Nunca tome o último de qualquer prato, sem oferecer primeiro para convidados. Às crianças são servidas após as refeições dos adultos e jovens.
6. A mágoa de um é a mágoa de todos, a honra de um é a honra de todos.
7. Receber estranhos e estrangeiros, com um coração amoroso e como membros da família humana.
8. Todas as raças e tribos do mundo são como flores coloridas diferentes de um prado. Todas são lindas. Como filhos do Criador, todos eles devem ser respeitados.
9. Servir os outros, ser de alguma utilidade para a família, comunidade ou o mundo é um dos principais propósitos para os quais os seres humanos foram criados. Não encha-se com seus assuntos esquecendo a sua tarefa mais importante. A verdadeira felicidade vem apenas para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço dos outros.
10. Observe moderação e equilíbrio em todas as coisas.
11. Saiba aquilo que te leva ao seu bem-estar, e o que leva à sua destruição.
12. Escute e siga a orientação dada ao seu coração. Espere orientação para vir de várias formas, em oração, nos sonhos, nos momentos de solidão e nas palavras e ações de sábios anciãos e amigos. Ganhar compreensão dos ensinamentos sagrados é uma viagem eterna. É a nossa oração profunda, que o Grande Espírito (Deus) irá abençoar e guiar a cada passo nesta jornada para uma visão maior de cada beleza, verdade, amor, sabedoria e justiça.
Na Luz das Virtudes,
2010 - O ANO DOS RELACIONAMENTOS
Léo Artése
fonte:
http://www.xamanismo.com.br/Universo/SubUniverso1277554816
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Através da orientação de chefes tribais, os valores nativos são ensinados como a chave primária para libertar a força que você vai passar no seu caminho de auto-desenvolvimento.
Os anciãos profetizaram que o retorno a valores tradicionais das sociedades indígenas pode transformar o mundo. Se você praticar os princípios descritos sua vida será mudada para sempre. São valores fundamentais não só para nativos e sim para todos.
Hartshorn Nature's Sanctuary Pace, Missouri (MO) 65.479
Estes princípios descrevem o que significa Sabedoria no relacionamento entre as pessoas, na família e na vida da Comunidade.
São jóias cintilantes da experiência praticada por povos nativos em todos os lugares. Estes princípios representam nosso caminho através da vida e até a Grande Montanha do Lago Sagrado.
1. Cada manhã ao levantar-se, e todas as noites antes de dormir, dar graças pela vida dentro de você e para toda a vida, pelas coisas boas que o Criador lhe deu e aos outros, e para a oportunidade de crescer um pouco mais a cada dia. Considere seus pensamentos e ações do dia passado e busque a coragem e a força para ser uma pessoa melhor. Busque aquilo que irá beneficiar a comunidade e todos.
2. Mostrar respeito. Respeito significa sentir ou mostrar honra ou amor por alguém ou alguma coisa, considerar o bem-estar e tratar algo ou alguém com deferência e cortesia. Mostrar o respeito é uma lei básica da vida.
- Tratar com respeito todos os seres, desde o mais ínfimo, o humano, o filho, o mais velho, planta, mineral ou água, a todo o momento. Cuide de ferramentas e outros itens, respeitando a energia usada para fazê-los.
- Um respeito especial deve ser dado aos detentores da sabedoria, e os pais e líderes.
- Nenhuma pessoa deve sentir-se “para baixo por você”; evitar ferir corações como você evitaria um veneno mortal.
- Não toque nada que pertence a outra pessoa (e especialmente objetos sagrados), sem um entendimento entre vocês.
- Respeite a privacidade de cada pessoa. Nunca se intrometa em momentos tranquilos de uma pessoa ou um espaço pessoal.
- Nunca ande entre as pessoas que estão conversando. Nunca se intrometa em conversas sem saber se é bem-vindo. Se você vier a conhecer pessoas, respeite a sua privacidade. Seja simpático.
- Nunca interrompa as pessoas que estão conversando a não ser que peçam para ficar
- Falar em voz baixa, especialmente quando você está na presença de detentores de sabedoria, estranhos ou outras pessoas a quem respeito especial é devido.
- Nunca fale sobre os outros de uma forma negativa, estando eles presentes ou não.
- Trate-a Terra e todos os seus aspectos como a sua mãe. Mostre profundo respeito pelo mundo mineral, vegetal mundo e mundo animal.
- Não faça nada para poluir o ar ou o solo. Se percebe outros destruindo nossa Mãe-Terra, levante-se com sabedoria para defendê-la.
- Mostre profundo respeito pelas crenças e religiões dos outros.
- Ouça com cortesia que os outros dizem, mesmo que se sinta que o que eles estão dizendo que é inútil. Ouça com o coração.
- Trate todos os objetos feitos pelo homem com cuidado e atenção, respeitando os recursos, materiais, conhecimento, cuidado e trabalho necessário para construí-los.
3. Respeite a sabedoria das pessoas do Conselho. Depois de dar uma idéia para uma reunião o conselho já não lhe pertence, pertence ao povo. Tenha o respeito de escutar atentamente as ideias dos outros no Conselho, mesmo as que insistem em que suas idéias não prevaleçam. Na verdade, você deve apoiar livremente as idéias dos outros, se elas são verdadeiras e boas, mesmo que essas idéias são muito diferentes das suas. O confronto de idéias, muitas vezes traz à tona a centelha da verdade. Uma vez que o Conselho tenha decidido algo em unidade, exige o respeito de que ninguém falará secretamente contra o que foi decidido. Se o Conselho cometeu um erro, este erro vai se tornar evidente para todos a seu próprio tempo.
4. Seja verdadeiro em todos os momentos e em todas as condições. Lembre-se, as mentiras vêm em diversas formas: não dizer toda a verdade, omissão, falha de fazer o que prometeu e não seguir as regras e os acordos que você fez.
5. Sempre tratar os clientes com honra e consideração. Dê o seu melhor alimento, a melhor cobertores, melhor parte do seu alojamento, e seu melhor serviço aos clientes. Nas refeições, pratos devem sempre passar no sentido horário e sempre ofereça aos hóspedes e aos anciãos os alimentos antes de servir-se. Nunca tome o último de qualquer prato, sem oferecer primeiro para convidados. Às crianças são servidas após as refeições dos adultos e jovens.
6. A mágoa de um é a mágoa de todos, a honra de um é a honra de todos.
7. Receber estranhos e estrangeiros, com um coração amoroso e como membros da família humana.
8. Todas as raças e tribos do mundo são como flores coloridas diferentes de um prado. Todas são lindas. Como filhos do Criador, todos eles devem ser respeitados.
9. Servir os outros, ser de alguma utilidade para a família, comunidade ou o mundo é um dos principais propósitos para os quais os seres humanos foram criados. Não encha-se com seus assuntos esquecendo a sua tarefa mais importante. A verdadeira felicidade vem apenas para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço dos outros.
10. Observe moderação e equilíbrio em todas as coisas.
11. Saiba aquilo que te leva ao seu bem-estar, e o que leva à sua destruição.
12. Escute e siga a orientação dada ao seu coração. Espere orientação para vir de várias formas, em oração, nos sonhos, nos momentos de solidão e nas palavras e ações de sábios anciãos e amigos. Ganhar compreensão dos ensinamentos sagrados é uma viagem eterna. É a nossa oração profunda, que o Grande Espírito (Deus) irá abençoar e guiar a cada passo nesta jornada para uma visão maior de cada beleza, verdade, amor, sabedoria e justiça.
Na Luz das Virtudes,
2010 - O ANO DOS RELACIONAMENTOS
Léo Artése
fonte:
http://www.xamanismo.com.br/Universo/SubUniverso1277554816
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A PSICOLOGIA BUDISTA
O físico Fritjof Capra, em seu livro O Tao da Física, nos fala que o budismo - ao contrário do hinduísmo que lhe serviu de preparação e que possui um forte colorido mitológico e ritualístico - tem um caráter e um "sabor" eminentemente psicológicos. Segundo Capra, "Buda não estava interessado em satisfazer a curiosidade humana acerca da origem do mundo, da natureza do Divino ou questões desse gênero. Ele estava preocupado exclusivamente com a situação humana, com o sofrimento e frustrações dos seres humanos. Sua doutrina, portanto, não era metafísica; era uma psicoterapia. Buda indicava a origem das frustrações humanas e a forma de superá-las. Para isso, empregou os conceitos indianos tradicionais de maya, karma, nirvana, etc., atribuindo-lhes uma interpretação psicológica renovada, dinâmica e diretamente pertinente." (Capra, 1986, p. 77). Ele havia dedicado-se a um aspecto da evolução humana: a autocompreensão para por fim ao sofrimento humano, e só a este aspecto se dedicara.
"O que hoje somos deve-se aos nossos pensamentos de ontem que condicionaram nosso comportamento, e são os nossos atuais pensamentos que constroem a nossa vida de amanhã; a nossa vida é a criação de nossa mente. Se um homem fala ou atua com a mente impura, o sofrimento lhe seguirá da mesma forma que a roda do carro segue ao animal que o arrasta". (Buddha)
Fonte:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/07/psicologia-budista.html
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"O que hoje somos deve-se aos nossos pensamentos de ontem que condicionaram nosso comportamento, e são os nossos atuais pensamentos que constroem a nossa vida de amanhã; a nossa vida é a criação de nossa mente. Se um homem fala ou atua com a mente impura, o sofrimento lhe seguirá da mesma forma que a roda do carro segue ao animal que o arrasta". (Buddha)
Fonte:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/07/psicologia-budista.html
quarta-feira, 12 de maio de 2010
PRATICANDO A REVERÊNCIA
A tradição de juntar as palmas das mãos e fazer uma reverência quando encontramos alguém é muito bonita. Na Ásia, milhões de homens e mulheres cumprimentam-se desta maneira, diariamente. Quando uma pessoa me oferece uma xícara de chá, sempre faço uma reverência respeitosa.
Contudo, devemos lembrar de não fazê-lo mecanicamente. Temos que estar conscientes da pessoa que estamos cumprimentando. Quando nosso respeito é sincero, lembramos que ela tem a natureza búdica, a natureza do despertar.
Se praticarmos assim regularmente, veremos uma mudança se operar em nós mesmos. Desenvolveremos a humildade e também nos daremos conta de que nossas habilidades são ilimitadas. Quando sabemos respeitar os outros, sabemos também respeitar a nós mesmos.
Às vezes pensamos que somos superiores aos outros - talvez mais educados ou inteligentes. Ao ver uma pessoa sem educação um sentimento de desdém pode surgir em nós, mas esta atitude não ajuda ninguém. Nosso conhecimento é relativamente limitado.
Uma orquídea, por exemplo, sabe como produzir flores nobres e simétricas, um caracol sabe como fazer uma linda e bem proporcionada concha. Comparando os nossos conhecimentos a esses, sentimos que não vale a pena propalarmos as nossas habilidades, mesmo que tenhamos um Ph.D.
Deveríamos é fazer uma profunda reverência perante a orquídea e o caracol, assim como juntar as palmas das mãos reverentemente diante da majestade de uma borboleta e de uma árvore de magnólias.
Sentir respeito por todas as espécies de seres vivos nos ajudará a reconhecer uma parte da natureza divina em nós mesmos.
No Ocidente, talvez você prefira o aperto de mãos. Tudo bem, desde que você reverencie os outros com plena atenção e respeito, qualquer que seja a forma usada, que seja com natureza humilde.
Formar uma flor de lótus em botão ao juntar as palmas das mãos nos dá grande prazer. Espero que você procure fazê-lo sempre que possível.
A flor de lótus possui a natureza de Buda.
Retirado do Blog:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/06/praticando-reverncia.html
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Contudo, devemos lembrar de não fazê-lo mecanicamente. Temos que estar conscientes da pessoa que estamos cumprimentando. Quando nosso respeito é sincero, lembramos que ela tem a natureza búdica, a natureza do despertar.
Se praticarmos assim regularmente, veremos uma mudança se operar em nós mesmos. Desenvolveremos a humildade e também nos daremos conta de que nossas habilidades são ilimitadas. Quando sabemos respeitar os outros, sabemos também respeitar a nós mesmos.
Às vezes pensamos que somos superiores aos outros - talvez mais educados ou inteligentes. Ao ver uma pessoa sem educação um sentimento de desdém pode surgir em nós, mas esta atitude não ajuda ninguém. Nosso conhecimento é relativamente limitado.
Uma orquídea, por exemplo, sabe como produzir flores nobres e simétricas, um caracol sabe como fazer uma linda e bem proporcionada concha. Comparando os nossos conhecimentos a esses, sentimos que não vale a pena propalarmos as nossas habilidades, mesmo que tenhamos um Ph.D.
Deveríamos é fazer uma profunda reverência perante a orquídea e o caracol, assim como juntar as palmas das mãos reverentemente diante da majestade de uma borboleta e de uma árvore de magnólias.
Sentir respeito por todas as espécies de seres vivos nos ajudará a reconhecer uma parte da natureza divina em nós mesmos.
No Ocidente, talvez você prefira o aperto de mãos. Tudo bem, desde que você reverencie os outros com plena atenção e respeito, qualquer que seja a forma usada, que seja com natureza humilde.
Formar uma flor de lótus em botão ao juntar as palmas das mãos nos dá grande prazer. Espero que você procure fazê-lo sempre que possível.
A flor de lótus possui a natureza de Buda.
Retirado do Blog:
http://pensandozen.blogspot.com/2008/06/praticando-reverncia.html
terça-feira, 11 de maio de 2010
UM HOMEM INTELIGENTE FALANDO DAS MULHERES
por: Luiz Fernando Veríssimo
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'. Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
1. Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
3. Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
4. Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
5. Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.
6. Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire GAY.
Só tem mulher, quem pode!
ps. encontrei este texto em diversos blogs e sites e em alguns deles citam outros autores, na dúvida resolvi deixar a autoria como de Luiz Fernando Veríssimo mas com esta nota de observação.
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O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'. Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
1. Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
3. Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
4. Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
5. Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.
6. Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire GAY.
Só tem mulher, quem pode!
ps. encontrei este texto em diversos blogs e sites e em alguns deles citam outros autores, na dúvida resolvi deixar a autoria como de Luiz Fernando Veríssimo mas com esta nota de observação.
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