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segunda-feira, 30 de junho de 2008

FORRÓ

José Teles
Especial para o JC OnLine

fonte:
http://jc.uol.com.br/blogs/blogsaojoao2008/canais/forro/index.php

Para começo de conversa, não passa de lenda, sem nenhuma sustança, a idéia de que o termo forró vem da expressão "for all". Segundo esta versão, os ingleses que vieram ao Nordeste construir ferrovias, quando faziam bailes, colocavam na porta de entrada uma tabuleta na qual escreviam "for all", ou seja "para todos". Forró seria, pois, corruptela da expressão britânica. Muitos estudiosos, entre os quais o potiguar Luis da Câmara Cascudo, afirmavam que isto não tem o sentido (não exatamente com estas palavras). Primeiro porque os esnobes ingleses nunca foram de se misturar com a cabroeira que trabalhava para eles. Depois, esta cabroeira não sabia ler nem em português, quanto mais em inglês!

Forró vem, não se tem dúvidas, de forrobodó, palavra originária, segundo José Ramos Tinhorão, de Portugal. Significava, tanto no Sudeste, quanto no Nordeste do Brasil, os sambas promovidos pelo populacho. Em 1911, Chiquinha Gonzaga, musicou uma opereta intitulada Forrobodó, de Luiz Peixoto e Carlos Bittencourt. A dupla Xerém e Tapuia, em 1937, gravou a primeira música com o termo no título: Forró na roça, de Xerém e Manoel Queiroz, mas era um choro, não o forró formatado alguns anos mais tarde por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Quando Luiz Gonzaga deixou, em 1930, a casa dos pais, no Araripe, povoado de Exu (PE), forró já pertencia ao seu vocabulário, designando os bailes de finais de semana, movidos a oito baixos, zabumba, melê, às vezes triângulo, pífano, cuja trilha eram xotes, arrasta-pés, quadrilhas, rancheiras, marchinha-de-roda.

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, numa tarde de outono, de 1946, no Centro do Rio de Janeiro (na avenida Calógeras, onde o cearense mantinha um escritório de advocacia) arquitetaram o baião, em 1946. A partir da gravação desta composição seminal pelos 4 Ases e 1 Curinga, baião se tornaria por dez anos mania nacional. Mas ainda não era forró. Assim como o frevo até final dos anos 20 significava a folia, não a música que a animava, o forró continuou, até meados dos anos 50, sendo também chamado de samba, o frege, não os estilos musicais que Gonzaga ia incorporando ao seu repertório: xenhenhem, xaxado, rojão, coco, embolada, samba de latada, torrado, xamego, xerém, balaio, balanceio (criação do cearense Lauro Maia, cunhado de Humberto Teixeira). Não apenas incorporando, mas disseminando a música pelo Nordeste, onde virou ídolo, e influenciou dezenas de músicos a seguirem seus passos.

Um destes seguidores de Gonzagão chamava-se Zito Borborema, um paraibano que, em 1955, começou a fazer apresentações como Zito Borborema e seus Cabras da Peste. Em 1958, Zito Borborema seria mais um dos protegidos de Luiz Gonzaga, que o incentivou a formar com Dominguinhos e Miudinho o Trio Nordestino, que teve pouco tempo de vida com estes integrantes (no mesmo ano, os baianos Coroné, Cobrinha e Lindú pediriam autorização à dona Helena Gonzaga, para usar o nome do trio). Antes, em 1956, Zito Borborema entraria para a história da música nordestina ao gravar o primeiro disco (um 78rpm) que trazia no selo o nome forró como gênero na música Forró no Alecrim. Por esta época forró já deixara de significar a festa para ser o coletivo que abrigava os vários estilos musicais espalhados pelo Nordeste, que tanto podia ser instrumental, quanto cantado, tendo como característica principal o tripé: sanfona, zabumba e triângulo, consagrado por Luiz Gonzaga.

Esta era a instrumentação básica, mas raramente o forró gravado se limitava a ela. O pífano, a tuba, violão, com ênfase na baixaria, enriqueciam os discos do gênero. Em 1955, Jackson do Pandeiro incorporaria mais um estilo ao forró, o rojão, numa composição do pernambucano Edgar Ferreira, Forró em limoeiro. O paraibano, mais adiante, já no Rio de Janeiro, definiria seu estilo próprio, com um fraseado vocal, e um senso rítmico que até a atualidade influencia cantores e cantoras. Valia-se igualmente do uso de todo e qualquer instrumento que desse um colorido à sua música: de metais a violino. Também da Paraíba, viria Marinês (uma pernambucana de São Vicente Férrer, cuja família mudou-se, quando ela ainda era criança, para Campina Grande). Mais uma protegida de Luiz Gonzaga, Marinês formaria com este, mais Jackson do Pandeiro a santíssima trindade do forró, O Rei do Baião, o Rei do Ritmo, e a Rainha do Xaxado.

Nos anos 60, forró era tudo que fosse chamado de forró. Abdias, um paraibano, que foi um dos maiores tocadores da história dos oito baixos, marido de Marinês, incluía em seus discos, além dos estilos embutidos dentro do coletivo forró, também frevos e choros. Em meados dos anos 60, Abdias especializou-se no samba de latada, de letras passionais (que hoje seria chamada de brega), acompanhado de um regional (pandeiro, violão de sete, violão, cavaquinho) mais os instrumentos tradicionais do forró. Nos discos gravados no Recife, nos anos 60, na gravadora Rozenblit, era muito comum se ouvir tuba, clarinete, e pífano, ao lado de sanfona, triângulo e zabumba, acompanhando Jacinto Silva, Genival Lacerda, ou o Coroné Ludugero, nome artístico do pernambucano Luis Jacinto, humorista e forrozeiro, verdadeira lenda nordestina, falecido precocemente num desastre aéreo em 1970, no Pará. Luiz Gonzaga, mais uma vez inovaria o forró, no início dos anos 70, ao incorporar ao seu instrumental a detestada guitarra dos conjuntos de iê-ê-iê, fustigados por ele em Xote dos cabeludos (dele e José Clementino) em 1967, no auge da Jovem Guarda.

O que é forró? O alagoano Jacinto Silva responde a pergunta: "Forró é poeira, é simplicidade. Forró é uma seqüência de ritmos nordestinos: xaxado, coco de roda, marchinha de roda, baião, xote... Esses ritmos todos é que significam o forró".

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Clique prá ouvir e conhecer os ritmos abaixo:
xenhenhem, xaxado, rojão, coco, torrado, xamego, xerém, balaio, balanceio
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domingo, 22 de junho de 2008

Conhecimento e Sabedoria

Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.

O mestre disse-lhes:

Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé.Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.

No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte.

Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.

O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.

Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:

- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?

O companheiro respondeu:

- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.

É comum que se confunda Conhecimento com Sabedoria, mas essas são coisas bem diferentes.Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível.

O Conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de Cultura.

Podemos adquirir Conhecimento sem sequer vivermos uma experiência fora dos livros e das aulas teóricas.

Podemos nos tornar Cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.

Já a Sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.

Para se ser Sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida.

É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação.

Deve-se atentar para não se tornar alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado.

Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo.

E isso não parece ser uma atitude muito sábia.Então, sejamos Sábios :vivamos,amemos ecompartilhemos o que há em nossos corações!

E que saibamos cozinhar nossos feijões!!!

Autor: Desconhecido
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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Borboletas

O Segredo não é correr atrás das borboletas.

É cuidar do jardim para que elas venham até você.

(Mário Quintana)
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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Oito versos que transformam a mente

Certa vez Geshe Chekawa, um monge tibetano que dominava inúmeros ensinamentos de diversas escolas, se deparou com uma tira de papel contendo um trecho de duas linhas e se maravilhou:
"Ofereça o ganho e a vitória aos outros.
Tome a perda e a derrota para si mesmo."
Então, procurou até encontrar um mestre nessas instruções: Sharawa, discípulo de Geshe Langri Thangpa (mestre Kadampa do século XII, o autor da prática). Ao questioná-lo sobre a natureza daquelas linhas, teve a resposta:

"- Goste ou não desse ensinamento, você só pode
dispensá-lo
se não quiser alcançar o Estado de Buda."
Sharawa aceitou Chekawa como discípulo e o instruiu durante anos nessa prática que era a sua principal, denominada “Os Oito Versos que Transformam a Mente” (ou “Os Oito Versos de Langri Thangpa”). Após 6 anos de treinamento constante, o discípulo se realizou, eliminando todo e qualquer traço de egoísmo. Os oito versos são:

1. Com a determinação de alcançar
O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes,
Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos,
Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.

2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
E, com todo respeito, considerá-las supremas,
Do fundo do meu coração.

3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente
E, sempre que surgir uma emoção negativa,
Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,
Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.

4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa
E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso,
Muito difícil de achar.

5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa,
Ou a insultarem e caluniarem,
Vou aprender a aceitar a derrota,
E a eles oferecer a vitória.

6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança
Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
Vou aprender a ver essa outra pessoa
Como um excelente guia espiritual.

7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
E a tomar sobre mim, em sigilo,
Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.

8. Vou aprender a manter estas práticas
Isentas das máculas das oito preocupações mundanas,
E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios,
Serei libertado da escravidão do apego.

As oito preocupações mundanas são:

1. Gostar de ser elogiado
2. Não gostar de ser criticado
3. Gostar de ser feliz
4. Não gostar de ser infeliz
5. Gostar de ganhar
6. Não gostar de perder
7. Desejar ser famoso
8. Não gostar de ser ignorado
Esse texto foi ensinado por S.S. o Dalai Lama no Brasil em abril de 2006, no templo Zu Lai, em Cotia (SP). Confira um ensinamento completo de S.S. sobre esses versos em seu site oficial.

E esse post foi inteiramente copiado do blog: Samsara
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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Combater a Preguiça

Diligência é a força vital da prática espiritual.

Shakyamuni se tornou o Buda por perseverar por três éons, e renasceu 71 vezes como um grande rei pronto a sacrificar tudo para receber os ensinamentos do Dharma.

O fruto do mérito que ele adquiriu através desses esforços é o poder extraordinário de suas bençãos.

Também foi através do esforço constante que Jetsun Milarepa, o arquétipo do praticante determinado, e todos os outros grandes mestres realizados foram capazes de se iluminar.

Um meditador incapaz de ter diligência, como um rei sem guarda-costas, é um alvo fácil para os inimigos: preguiça e emoções negativas.

A batalha pela liberação está para ser perdida. Coloquem a armadura da diligência sem demora e combatam a indolência.

(Dilgo Khyentse Rinpoche, em "The Hundred Verses of Advice")

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Divina Presença

Tu derramaste o vinho do poder
Em minha pobre taça, tão vazia,
E onde era deserto e nada havia
Fizeste um oásis pleno florescer.

Tu me inspiraste o belo e o bem-querer
Ao me emprestar o dom da poesia.
Tu és a perfeição! És a harmonia!
Senhor do céu, da Terra... e do meu ser!

Tua presença, Eu Sou, além do estudo,
É Abençoada luz que está em tudo:
No firmamento, além... e está em nós.

Ao sussurrar, contrito, a minha prece,
É quando mais te sinto e mais parece
Que escuto, ó Bem-Amado, a tua voz!

(Marcelo Henrique)
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terça-feira, 10 de junho de 2008

Prosperidade

Se você quer um ano de prosperidade:
Cultive trigo!

Se você quer dez anos de prosperidade:
Cultive árvores!

Se você quer cem anos de prosperidade:
Cultive pessoas!

(Provérbio Chinês)

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quinta-feira, 5 de junho de 2008

E tu como tá?


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A Idéia - Augusto dos Anjos

De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica ...

Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.

(Augusto dos Anjos)

Sempre gostei desta poesia, em especial porque ela explica com palavras 'aquilo' que não conseguimos explicar com 'palavras', como aquela experiência mística transcendental, seja na meditação, na força da hoasca, ou na vivência com a sangha.
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A arte do caçador é tornar-se inacessível.

"A arte do caçador é tornar-se inacessível. (...) Ser inacessível significa que você toca o mundo que o cerca moderadamente. Não come cinco codornas; come uma. Não danifica as plantas só para fazer uma churrasqueira. Não se expõe ao vento, a não ser que seja imprescindível. Não utiliza e espreme as pessoas até elas mirrarem e sumirem, especialmente aquelas que você ama. (...) Não estar disponível significa que você propositadamente evita esgotar-se a si e aos outros. Significa que você não está faminto nem desesperado, como o pobre filho da mãe que acha que nunca mais vai comer na vida e então devora toda a comida que pode, todas as cinco codornas! Um caçador sabe que atrairá a caça várias vezes para sua armadilha, de modo que não se preocupa. Preocupar-se é tornar-se acessível sem o saber. E depois que você se preocupa, agarra-se a qualquer coisa, em desespero; e uma vez que você se agarra, é provável que se esgote ou esgote a quem ou o que você estiver agarrando. Disse a D.Juan que, em minha vida diária, era inconcebível ser inacessível. Meu argumento era que, para funcionar, eu tinha de estar ao alcance de todas as pessoas que tivessem alguma coisa a ver comigo. Já lhe disse que ser inacessível não significa esconder-se, nem ser misterioso. Não significa tampouco que você não possa lidar com as pessoas. Um caçador usa seu mundo com parcimônia e ternura, sem considerar se o mundo é de coisas, plantas, animais, pessoas ou poder. Um caçador trata intimamente com seu mundo e, no entanto, é inacessível a esse mesmo mundo. Isso é uma contradição. Ele não pode ser inacessível se está ali no seu mundo, hora após hora, dia após dia. Você não entendeu. Ele está inacessível porque não está espremendo o mundo até este perder a forma. Ele o toca de leve, fica o tempo que precisa, e depois passa adiante rapidamente, quase sem deixar marca."

Carlos Castañeda em Viagem a Ixtlan
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quarta-feira, 4 de junho de 2008

As Práticas Preliminares - "Ngöndro"

Depois de um ensinamento sobre o Longchen Nyingthig Ngöndro no Vajradhara Gonpa, de 24 a 30 de dezembro de 1998, Dzongsar Khyentse Rinpoche deu esta entrevista à revista Gentle Voice:

"No Vajrayana, é muito enfatizado o conceito de se fazer uma prática preliminar antes de se envolver em coisas mais sérias, como receber iniciações. É algo muito importante a ser fazer no Vajrayana em geral. Então cada uma das escolas do buddhismo tibetano tem práticas fundamentais. Mas gostaria de esclarecer algo aqui. Muitas pessoas pensam que há um conjunto de práticas fundamentais. Mas "fundamento", obviamente, é como quando você compra uma casa; você precisa de um bom fundamento para que qualquer coisa que você construa seja estável, confiável e duradoura. Do mesmo modo, a prática fundamental da qual os buddhistas Vajrayana falam é exatamente o mesmo. É como construir um fundamento para a prática espiritual. Realmente, tudo o que fazemos antes da prática principal é uma prática fundamental, como a compaixão, o lojong ou o treinamento da mente em sete pontos. Ou até mesmo, como você pode ver na história da vida de Milarepa, construir casas, demolir as casas, construí-las de novo, coisas assim, são uma prática fundamental..."

Leia a entrevista completa em:
http://www.dharmanet.com.br/khyentse/ngondro.htm
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terça-feira, 3 de junho de 2008

O Aprendiz - Roberto Justus

Ainda existe vida inteligente na televisão brasileira. A muito tempo venho acompanhando esta série de reality show e a cada vez me surpreendo mais. O que mais me chama a atenção nesse programa é a "aula intensiva" de empreendedorismo, de liderança, de psicologia, de trabalho em equipe, de resolução de problemas, de como fazer e como não fazer as coisas, de ética, etc. Um destaque especial para Roberto Justus, ele tem cada sacada, cada frase, é realmente um show. O melhor de tudo é a sala da reunião ao final do programa. Quem não puder assistir vai a dica: no site indicado abaixo dá prá assistir as salas de reuniões, que também estão disponíveis no youtube. Terças e Quintas as 23:00 hs. na Rede Record.

link do programa na Rede Record: http://www.rederecord.com.br/frameset.asp?prog=119
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Vivendo o Tao - Vivendo no Momento - por: Derek Lin

"Você as vezes se sente incapaz de abandonar fatos do passado, ou de para de se preocupar com o futuro? Quando me sinto assim, eu lembro uma excelente história Zen:

Um dia, andando na selva, um homem encontrou um tigre feroz. Ele correu para salvar sua vida, perseguido pelo tigre.

O homem chegou à beira de um precipício, e o tigre estava quase alcançando-o. Sem opção, ele se agarrou a uma parreira com suas duas mãos, e desceu.

No meio do precipício, olhou para cima e viu o tigre no topo, arreganhando os dentes. Ele olhou para baixo, e viu outro tigre, rugindo e esperando sua chegada. E ficou preso entre os dois.

Em seguida, apareceram dois ratos sobre o precipício, um branco e outro preto. Como se ele não tivesse com preocupações suficientes, os ratos começaram a roer a parreira.

Sabia que se os ratos continuassem a roer, chegaria um ponto em que a parreira não poderia suportar seu peso, causando sua queda. Tentou espantar os ratos, mas eles voltavam e continuavam a roer.

Neste momento, ele observou um morangueiro crescendo na parede do precipício, não muito longe dele. Os morangos pareciam grandes e maduros. Segurando-se na parreira com apenas uma das mãos, com a outra colheu um morango.

Com um tigre acima, outro abaixo, e com os ratos continuando a roer a parreira, o homem comeu o morango e achou-o absolutamente delicioso.

Esta história é sobre viver o momento. Apesar de sua situação desesperadora, o homem escolheu não deixar que os perigos potenciais o paralisassem. Ele continuou capaz de aproveitar o momento e saboreá-lo.

A história está cheia de metáforas. Todos os elementos importantes da história são representações que possuem um significado mais profundo." .......

Leia a explicação completa de Derek Lin no link abaixo, incluindo um complemento de minha autoria:

http://www.universomistico.org/s/vivendo-o-tao-por-derek-lin.html
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Aprenda Idiomas - Didático e Grátis

LIVEMOCHA.COM
Eu sempre gostei de idiomas e recentemente descobri um site fantástico para o aprendizado on-line, totalmente grátis. Aqui em casa todos estamos usando este sistema. É realmente bem didático e muito fácil de usar. Tem Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Japonês, Russo, entre outros. Recomendo!

o link é esse: http://www.livemocha.com/
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Amizade com um Mestre Espiritual

"Há uma história interessante de um grupo de pessoas que resolveu estudar sob a orientação de um grande mestre tibetano. Eles já tinham estudado um pouco com outros mestres, mas se haviam determinado a não poupar esforços para estudar com aquela determinada pessoa. Estavam todos muito ansiosos por se tornarem seus alunos e por isso lhe solicitaram uma audiência, mas o grande mestre não quis aceitar nenhum deles. "Só os aceitarei com uma condição", disse ele: "se estiverem dispostos a renunciar aos seus mestres anteriores." Todos lhe rogaram encarecidamente, declarando o quanto lhe eram devotados, quão grande era a sua reputação e o quanto gostariam de estudar com ele. O mestre, porém, não quis aceitar nenhum, a menos que cumprissem a condição. Finalmente, todos, exceto um, decidiram renunciar aos mestres anteriores, com os quais, de fato, haviam aprendido muita coisa. O guru lhes pareceu muito feliz quando eles assim fizeram e pediu-lhes que todos voltassem no dia seguinte. Mas, quando voltaram, disse-lhes: "Compreendendo a hipocrisia de vocês. Da próxima vez que forem procurar outro mestre, renunciarão a mim. Por isso, fora daqui!" E enxotou-os a todos, menos ao que valorizava o que aprendera antes. A pessoa que ele aceitou já não estava mais disposta a tramas mentirosas, nem a tentar agradar o guru simulando ser diferente do que era. Se você for fazer amizade com um mestre espiritual, terá de agir com simplicidade, abertamente, de modo que a comunicação se estabeleça entre iguais, em lugar de tentar conquistar-lhe a simpatia."
do livro "Além do Materialismo Espiritual" de Chögyam Trungpa Rinpoche.

Essa história me chamou a atenção devido a minha própria vivência de já ter estado em inúmeras linhas de ensinamentos de tipo espiritual/esotérico e também por já ter estado em contado com um bom tanto de mestres, pelos quais guardo grande respeito e consideração.

Hoje, ao estar a frente na liderança do Universo Místico, também considero de grande importância o respeito e consideração pelo histórico que as pessoas trazem ao chegar em nossa sangha.
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