Acabei de ler “O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, de Luiz Felipe Pondé.
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Nele, Pondé, com a ironia costumeira, desbrava a história do politicamente correto, através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin, o escritor Nelson Rodrigues, entre outros.
“Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação”.
Dividido por temas, a obra se baseia em conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia.
Se até o aeroporto se tornou um churrasco na laje, o futuro mais otimista para o mundo é ser brega.
“Guia Politicamente Incorreto da Filosofia” não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano.
Luiz Felipe Pondé, o pecador irônico, confessa uma mentira moral e universal na sociedade: o politicamente correto. Porque no fundo, você sabe que também achou graça na piada do seu amigo.